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‘Votantes’ emitem declaração afirmando que não participaram da eleição na LDM

Duas das treze pessoas registradas como “votantes” na última eleição da Liga Desportiva Mossoroense (LDM), realizada em fevereiro de 2019, enviaram uma declaração informando que não participaram do pleito. O cenário indica e reforça a suposta irregularidade na atual gestão da entidade esportiva.

Há dois meses, o presidente da Associação Atlética do Sitio Florânia (AASF), Armando Duarte, havia denunciado tais falhas. Eis que agora aparece um novo elemento para sustentar a sua desconfiança.

Foto cedida

Armando Duarte quer intervenção judicial na LDM

O ex-presidente da LDM, Francisco Braz, e o publicitário Ricartte Bettson aparecem na lista dos presentes na assembleia que serviu para garantir a continuação de Marcos Antônio Gomes, “Marcos Ferroviário”, no cargo de presidente da entidade.

No entanto, Braz e Ricartte negaram tal participação e nem o cargo proposto de Diretor do Departamento de Esporte Especializado e Diretor do Departamento de Marketing, respectivamente, como afirmam em declaração:

“Declaro para todos os fins que se fizerem necessários que não participei do sufrágio eleitoral da Liga Desportiva Mossoroense e não tomei posse do cargo de Diretor do Departamento de Esporte Especializado conforme resta assentado na Ata lavrada no dia 6 de fevereiro”, diz a declaração assinada por Braz.

“Declaro para todos os fins que se fizerem necessários que não participei do sufrágio eleitoral da Liga Desportiva Mossoroense e não tomei posse do cargo de Diretor do Departamento de Marketing resta assentado na Ata lavrada no dia 6 de fevereiro”, diz a declaração assinada por Ricartte.

Esses documentos se juntam a outros como peça significativa no pleito de Armando Duarte, que é pedir a intervenção judicial na Liga Desportiva Mossoroense tendo em vistas as supostas irregularidades na entidade. O intento recebe a parceria do Baraúnas, que é parte interessada no processo.

“Os nossos advogados já estão tratando disso, estamos pedindo a destituição da eleição 2019, que foi totalmente irregular, e a nomeação de um interventor”, disse Armando.

“O juiz vai decidir e depois enviar o material para o Ministério Público, mas o que se revela é que temos ai um crime de falsidade ideológica e formação de quadrilha porque foram mais de três que votaram. Dos 13 votantes, 11 não tinha direito a voto, porque não são filiados”, observou.


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