O gerente de futebol do Potiguar, Neto Juremal, explicou as dispensas de jogadores e também do treinador Everton Goiano, as quais aconteceram nos últimos dias, e também falou da relação do clube com o empresário de futebol, João Maria Belmont. A entrevista de vídeo do dirigente foi enviada nesta quarta-feira pela assessoria de imprensa do alvirrubro.
Desde a semana passada para cá, sete jogadores foram dispensados pela diretoria do Potiguar e alguns deles, segundo Neto Juremal, o motivo foi a indisciplina.
“Em relação às dispensas que aconteceram no Potiguar, elas vão muito além do campo. Não vou citar nomes, mas tinha atletas que estavam na noite, que chegaram na Casa do Atleta e quebraram o portão, não estavam produzindo dentro de campo, então eles tinham que serem mandado embora. O Potiguar é uma instituição que merece respeito. Existem muitas coisas que os nossos torcedores não sabem, eu até entendo o ponto de vista deles de fazerem algumas criticas justamente por não saberem o que está acontecendo, mas eu quero transmitir isso para vocês que nós estamos em cima, marcando sob pressão a todo momento, fazendo o nosso melhor e cobrando do atleta para que ele também faça o seu melhor”, disse.
Do episódio do portão quebrado, segundo o dirigente, o ato partiu de dois atletas, que sofreram multa salarial e depois foram dispensados. Neto evitou citar nomes.
Os atletas que deixaram o clube nos últimos dias foram o goleiro Wadson, os volantes Fagner e Hercules, os meias Eduardo Souza e Radames, e o centroavante Hudson Ney.
No vídeo, o dirigente citou o motivo da saída de Radames. Por ser atleta identificado com o torcedor alvirrubro pelo título estadual de 2013, o dirigente fez questão de esclarecer o que motivou a diretoria a decidir pelo desligamento do jogador.
“Um excelente atleta, profissional, esteve conosco em 2013, foi campeão, mas o futebol é momento. Ele não estava vivendo um bom momento, ele mesmo falou que não estava feliz, não estava rendendo. O treinador nos questionava, querendo saber porquê Radames não está conseguindo render. Então são coisas que acontecem e que chega ao ponto de a gente buscarmos um acordo, rescindir com o atleta e trazer outro que possa render. Futebol é isso; é produção”, explicou.
Neto Juremal também explicou a saída do técnico Everton Goiano, fato ocorrido no último final de semana:
“Cada treinador tem a sua filosofia. Everton é uma pessoa excelente, mas infelizmente os nossos atletas não estavam conseguindo assimilar o seu trabalho, isso era notório. Por isso, decidimos trocar o comando, trazendo João Paulo. Ele fez um excelente trabalho no Estadual, deixou o Força e Luz em 3º lugar na classificação geral, conhece a nossa realidade, tem conhecimento dos jogadores da região, e a gente espera que essa troca venha surtir o efeito desejado. Nós trocamos sempre em busca de melhoras”, comentou.
Por fim, o gerente de futebol do Potiguar buscou esclarecer a parceria que o clube tem com o empresário Joao Maria Belmont que, nos últimos dias foi questionado pelos torcedores nas redes sociais. Neto afirmou que se trata de uma parceria.
“João Maria é empresário super conhecido no mundo do futebol, sorte nossa ter ele aqui colaborando conosco num momento difícil, ajudando financeiramente. Ele é empresário de futebol, vende jogador, vive do futebol, está conosco para ajudar o clube e também ser ajudado, afinal ele é empresário. Não temos nada a esconder”, afirmou o dirigente alvirrubro, entendendo que esse tipo de convênio é normal dentro de uma gestão futebolística.
“Estamos sendo beneficiado de alguma forma, mas estamos colocando alguns atletas dele para jogar para que futuramente possa revelar alguns de seus jogadores. Isso é uma parceria, um ajudando o outro, o que é super normal no futebol; não tem mistério. Será que deixou de existir empresário no futebol ou só o Potiguar não pode ter empresário?”.
Foto extraída do Instagram
Neto Juremal ressaltou parceria com empresário e vê isso normal no futebol